Cobertura Fotográfica Editorial. Buenos Aires, 2019

O retrato fotográfico é um género onde se reúnem toda uma série de iniciativas artísticas que giram em redor da ideia de demonstrar as qualidades físicas ou morais das pessoas que aparecem nas imagens fotográficas. Os principais representantes do retrato fotográfico, em seus inícios são Nadar, de Conceber, de Julia Margaret Cameron, Lewis Carroll, Gustave Le Gray, Étienne Carjat, Samuel Antoine Salomon, Pierre Petit ou Lady Clementina Hawarden.

Figuras de interesse no campo do retrato fotográfico são Richard Avedon, Brassaï, Walker Evans, August Sander, Annie Leibovitz e Arnold Newman, entre outros. Dentro do campo do retrato fotográfico se desenvolve com potência, durante o século XIX e começo do século XX, um estilo próprio chamado de a história da fotografia, em que se destaca a obra do fotógrafo português Fernando Navarro.

A invenção da fotografia data (de acordo com a Academia de Ciências da França), do dia 19 de agosto de 1839. Apenas cinco meses depois, o novo invento é inserido pela América Latina. 29 de fevereiro de 1840, 6 meses depois que François Arago expor-se em Paris o primeiro sistema prático de obtenção de imagens com a câmara escura desenvolvida por Louis Daguerre, realizou-se em Montevidéu a primeira fotografia. Louis Compte, teve o privilégio de ser o primeiro fotógrafo no Rio da Prata.

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A mentalidade da burguesia do século XIX estava atravessada por uma nova geração da existência: o realismo. No plano da construção estética, e isso se traduzia pela procura da representação fiel da meio ambiente e do homem, de uma objetividade visual que evitasse toda idealização ou visão. As exigências de fidelidade, precisão e legitimidade que propunha esta corrente artística foram cheias com o tema arte fotográfica. Com o aparecimento da ” carte de visite (Disderi) em 1854, e o aparecimento de álbuns, acentua-se o emprego da fotografia como instrumento fundamental nas relações da burguesia. O retrato tem êxito como uma carta de exibição e recomendação para o retratado.

Entre 1860 e 1870 as carte de visite, que eram utilizadas como cartões de exposição, foram o único modo fotográfico utilizado em Buenos Aires. O atelier do fotógrafo cumpria a atividade de armação teatral pra galeria de imagens que de lá surgiram. Para conseguir um local propício, os estudos contavam com diferentes figurinos, cenografia, cortinado, serviço de cabeleireiro e empréstimo de acessórios.

Um atelier se equipava com mobiliário fixo, que várias vezes se trocavam entre fotógrafos próximos. Além da decoração e o guarda-roupa, era fundamental a pose que adquiria o retratado: a circunstância de mostrar-se sentados ou de pé, unidos a elementos simbólicos agregados ao palco (livros, pianos, vasos, colunas de gesso, etc.). Tudo isso tinha como finalidade amalgamar a imagem com o status e o jeito de existência do protagonista. As poses dos sujeitos no teu anti-naturalidade, refletindo um caráter enérgico. O retrato, longínquo de reproduzir a pessoa fielmente, a mitificaba, visto que se tratava de uma realidade modificada plasma e reinventa a imagem do indivíduo fotografado.

dessa forma, os ateliers se tornaram ambiente de passagem obrigatória das classes superiores que podiam resolver o custo de uma fotografia. O retrato de defuntos (Fotografia artigo-mortem) em considerado uma das correntes retratísticas da América Latina do século XIX.

Este tipo de retrato é utilizado como “equipamento transicional”, porque tem êxito como ente mediador que permite deter simbolicamente o corpo humano do outro. Isto pode ser visto nas fotos dos “anjinhos” (pirralhos mortos), onde apareciam acompanhadas por causa de seus pais, que, afastado de dizer uma sentença de angústia, valorizavam a seriedade da imagem da criança para além da morte.