Há 5 coisas que se destacam na enorme farsa americana (muito) por cima da própria história Da extenso farsa americana. Michael Wilkinson (300, O homem de aço, Watchmen), trabalhou lado a lado com o diretor David O. Russell, que pensa em cada detalhe de seus protagonistas, como andam, como dança e, é claro, como necessitam se vestir.
“Queríamos que os atores usassem o seu vestuário como cota do engodo. Eles se vestem como a pessoa que gostariam de ser. São protagonistas interpretando personagens”, explicou o designer de guarda-roupa que volta a trabalhar com Amy Adams, agora, em sua sequência, Batman vs. Irving, Sydney, Rosalyn, Richie. São todos protagonistas que vivem loucamente, ao limite.
E desse modo são tuas roupas, como então era a época: encerramento dos livres 70, com os loucos e brega oitenta ao virar da esquina e em Nova York, onde Studio cinquenta e quatro ainda dominava a cena. “Foi um pouco como uma década de Halloween”, falou Christian Bale na exibição em Nova York.
“Tão maravilhosa e exuberante”. Assim sendo, Wilkinson buscou inspiração nas revistas dos anos 70. “Nos editoriais de Helmut Newton para Vogue, no Hotel ou pela Playboy”. E bem como em protagonistas como Jerry Hall ou o respectivo Hugh Hefner. “Olhamos milhares de imagens de pessoas reais da data, essencialmente documentos sociais de fotógrafos da data, Allan Tannenbaum”, contou numa entrevista no New York Times. Mas também o cinema serviu como referência: “Um dos nossos, Atlantic City.
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E, claro, alguma coisa de Febre de sábado à noite. Grande quota do vestiário, o encontrou em mercados, lojas vintage, em Los Angeles (The Way We Wore) e Nova York (pela loja de Marlene da Bbc em Chelsea), e com colecionadores.
Ainda sim, fez alguns como o vestido branco de Jennifer Lawrence. E alguns dos 40 alterações que chegou a ter o casal principal Sydney (Amy Adams) e Irving (Christian Bale). Agora todos esses vestidos estão em alguma loja de Hollywood Norte e o irão saindo para inúmeras exposições, como contava Wilkinson em EW.