‘Thriller’ Cumpre 35 Anos Como O ótimo Filme Da História

35 anos depois continua a ser uma das músicas mais conhecidas mundialmente, e que vários levam por imitar. Hoje soplamos as velas em nome de Michael Jackson para comemorar o 35 º aniversário de Thriller, que atualmente, continua sendo o clipe mais primordial de toda a história da música. E apesar de que todos nós conhecemos a versão curta, o vídeo original tem uma duração de 14 minutos, desde que seu diretor John Landis ao lado do cantor queria montar qualquer coisa totalmente novo e contrário, e resolveram por uma minipelícula. Tal era a firmeza depositada no videoclipe, que chegou a projetar no Teatro Westwood durante toda uma semana, para tentar entrar nas indicações ao Oscar.

E é que, até as novas gerações têm feito de zumbis pela pista quando soou Thriller, e viram o Rei do Pop se tornar homem gato. Ouviram bem, pelo motivo de, ainda que toda gente sempre acreditou que Michael Jackson se transformava em um lobisomem, o maquiador do video confirmou que se tratava de um gato.

as informações que ainda descobrimos, trinta e cinco anos depois, assim como também saber que chegou a ser a gravação de video mais cara da história, com um orçamento de 900.000 dólares. Se superou com Scream, do próprio Michael e Janet Jackson, que custou 7 milhões de dólares, entretanto não conseguiu destronar o que continua sendo o mais legal video da história.

A mitologia dominante diz que os performeros somos uma tribo excêntrica de pioneiros, inovadores e visionários. Isso nos coloca um imenso desafio. Se perdemos o contato com os assuntos sociais e as tendências culturais do momento, podemos facilmente surgir a estar “datados” da noite para o dia.

A performance nos deu uma lição muito significativo que desafia todos os esencialismos: Não estamos presos pela camisa de potência da identidade. Temos um repertório de identidades múltiplas e deambulamos periodicamente entre elas. Sabemos super bem que, com o uso de elementos de adereços, maquiagem, acessórios e roupas, na realidade, nós desejamos reinventar nossa identidade perante os olhos dos outros, e nos fascina testar com esse tipo de conhecimento. Concretamente, o jogo de inverter as estruturas sociais, étnicas e de gênero é divisão intrínseca de nossa práxis cotidiana, e desta forma assim como o é o travestismo cultural.

Em desempenho, ao assumir a personalidade de outras culturas e, ao problematizar o modo mesmo de retratar o outro, ou de fazer-se ir por outro poderá ser uma estratégia efetiva de “antropologia reversa”. Não obstante, pela vida cotidiana, como potenciais vítimas do racismo (falo como desse estilo nos EUA), assumir a personalidade de algumas culturas pode, literalmente, salvar a nossa vida. Sonhei em português que um dia tinha decidido nunca mais fazer e desempenho em inglês. A partir nesse instante, passei a apresentar as minhas ideias e a minha arte estritamente em português e só para públicos norte-americanos surpreendidos que não entendiam nada. Meu português se tornou cada vez mais retórico e complicado até o ponto em que eu perdi todo o contato com o meu público.

  • Demonstrador/a de produtos cosméticos
  • Ligeiro, diga-nos o que a moça e o buscaremos
  • 14 Artemio Salas Von Fraunken
  • um História 1.1 onze de PHINEAS
  • 1 Modelo home
  • 4 Maquiagem de sobrancelhas
  • 1970: Calígula

apesar dos ataques dos críticos racistas, me empeciné discutir em português. Meus colaboradores se preocuparam e começaram a abandonarme. Provavelmente eu fiquei sozinho, explicando espanhol, entre fantasmas conceituais de língua inglesa. Afortunadamente5 me levantei e pude fazer a performance em inglês novamente.

É possível que nossos públicos apresentarem, vicariamente, ou melhor, através da gente, outras promessas de independência estética, política e sexual, de que não possuem em sua cotidianidade. Quem sabe esta seja a razão por que, apesar de várias previsões ao longo dos últimos trinta anos, a arte da performance não morreu, nem sequer foi substituído pelo filme, as outras tecnologias ou a robótica. No começo dos anos 90, o performero australiano Sterlac afirmava que “o corpo (estava) se convertendo obsoleto”, comentário que felizmente não se transformou em realidade.

Simplesmente é irreal “substituir” a magia inefável de um corpo pulsante, suado, imerso em um ritual vivo na frente dos nossos olhos. É uma questão xamânica. Esta fascinação na performance ao vivo assim como está ligada à robusta mitologia do artista de performance como um anti-herói e encarnação da contracultura de tua época.

A nossos públicos não lhes importa de fato que Annie Sprinkle não seja uma atriz pronta nem sequer que Ema Vila ou Congelada de Uva não sejam bailarinas treinadas. Os públicos que frequentam o funcionamento pontualmente pra ser testemunhas de nossa experiência única, e não para aclamar nosso virtuosismo. Quaisquer que sejam as razões, o caso é que nenhum ator, robô ou encarnação virtual (avatar) é capaz de substituir o diferente espetáculo do corpo-em-ação do artista de performance. Simplesmente não poderei pensar uma atriz contratada re-apresentando as intervenções cirúrgicas de Orlan. Quando somos testemunhas de Sterlac demonstrando um novo bodysuit robótico ou um brinquedo de alta tecnologia, após quinze minutos, tendemos a prestar mais atenção ao seu corpo humano suado que a tua armadura robótica ou suas extensões prostéticas.