Ciência, ficção e clínica, foram o tripé do qual floresceu o próximo serviço. Foi a prática clínica a que em primeiro local me interrogou, em qualidade de um tratamento, sobre perguntas relativas a sexualidade no ser falante e suas vicissitudes.
O caso “M”, exposto no XVII jornadas da Rede, eu tinha reservado novos rumos. Deste jeito, tentava conceder conta, entre algumas coisas, os defeitos de um jovem em um contexto social e familiar danoso, para doar-lhe um local a sua vontade e direção sexual.
mas, havia uma coisa que ia muito além de tua mera alternativa sexual e que aguardava por outras configurações. Com finalidade de, quem sabe, um certo impulso progressista, a ciência (4), conseguiu o que vários outros não conseguiram, quer dizer distribuição e diagnosticar a perversão polimorfa (Freud, S., 1905) que envolve a sexualidade no ser falante.
Para o diagnóstico diferencial, o DSM IV sugere que se especifique se é com ou sem disforia sexual, ou melhor, se o indivíduo oferece desconforto com o seu papel ou identidade sexual. O capítulo onde se abordam essas “doenças”, conclui com os “Transtornos sexuais e da identidade sexual”, com as características e critérios pro diagnóstico dessa entidade. Não figura ao longo de todo o oceano de entretenimento médico-psiquiátrico do termo transexualismo ou transexualidade. Lili Elbe, nasceu a vinte e oito de dezembro de 1882, pela Dinamarca, com o nome de Einar Mogens Wegener, foi a primeira pessoa conhecida em se submeter a uma operação de resignação de sexo.
A história de Einar foi adaptado para o cinema ante o nome de “A moça dinamarquesa”. Depois de inúmeras consultas médicas e tratamentos – falhadas, cabe agregar – enfim começa o procedimento de transformação efetiva, por meio de cirurgias, de Einar em Lili. É neste ponto onde começa a tornar-se atraente a ligação entre ciência, ficção e falar o momento, a realidade. A “modificação de sexo” teve ambiente em 1930, e uma das primeiras intervenções cirúrgicas, esteve a cargo do Dr. Magnus Hirschfeld, psiquiatra e sexólogo alemão. Imediatamente, a despeito de possa ser visto como “demente” ou um “problema”, a intervenção cirúrgica, por esse caso, a remoção do pau, leva em si mesma como uma sorte de condescendência com a vontade, digamos, de um sujeito (Lili).
Dito isso, nada me impede de vangloriar-se com a hipótese de que a psicanálise tenha influenciado, ao menos indirectamente, aquela transformação, em razão de a mesma ocorreu após a hipótese construída por Freud estivesse imediatamente constituída. Como indicado antes, Freud leu o Dr. Magnus, contudo certamente Magnus não tenha montado uma agregação de “lisboa” em Berlim sem ler e aceitar os desenvolvimentos freudianos. Note-se como, poderíamos manifestar, a ciência deu uma volta sobre si mesma. Retomo, brevemente, o caso “M”, publicado nas XVII jornadas de Rede (5). Desta forma, tentava ceder conta de muitas problemas de um jovem, em um tema pernicioso. Decorre a observação e começa a invadir qualquer coisa de outra ordem; algo que não tinha a enxergar só com a homossexualidade.
Em resumo, M. começou a utilizar maquiagem e roupas de mulher. Não havia indícios no início do tratamento, que façam refletir na conversão posterior ao seu redor. Talvez se poderia traçar uma certa analogia com o vídeo mencionado, em razão de M. começou como um jogo com amigas pra se maquiar, pintar e tirar fotos.
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Mais adiante, o jogo começou a incluir as roupas femininas e as apresentações em público. Passada a fase de transferência virulenta do começo (6), teve ocasião de realizar investigações que apontavam para o terreno de teu corpo humano, seu sentir e seu cunho sexual.
Prontamente para o conclusão do tratamento – alguns meses antes que abandone – frequentava a cultura e círculos transvestistas. Me diz uma oportunidade: “eu imagino que eu estou vestido de mulher, porém eu sou um homem, assim, se eu tenho que brigar é uma questão que tenho que achar…”. Nunca manifestou o intuito de modificar ou remover qualquer coisa de seu corpo.
Não parecia ter um órgão da discórdia, nem sequer estar choroso com o seu corpo e/ou imagem corporal. É momento nesta ocasião de fazer um cruzamento entre ciência e clínica. O termo gender (gênero) em medicina surge em 1955, por causa John Money, psicólogo e médico da nova zelândia especializado em sexologia.